Em uma manhã ensolarada, Ella estava sentada à beira do riacho cintilante que corria atrás de sua cabana, jogando pedrinhas na água. De repente, algo brilhante chamou sua atenção. Era uma pequena chave de prata, do tamanho de seu polegar, meio enterrada na grama macia. Ela a pegou e a examinou de perto. A chave tinha espirais intrincadas gravadas nela, e em seu cabo havia uma única palavra "Pertencer.
"Pertencer?" Ella sussurrou para si mesma. "A quem ela pode pertencer?" Seu coração acelerou com a empolgação. Essa não era uma chave comum, tinha que ser mágica! Ela a colocou no bolso e decidiu procurar o que poderia destrancar.
Ella vagou pela floresta, onde a luz do sol penetrava pelas folhas como fitas douradas. Ela caminhou até encontrar um enorme carvalho com um buraco em sua base. Dentro do buraco havia uma fechadura velha e enferrujada. Os olhos de Ella se arregalaram. Poderia ser isso?
Com as mãos trêmulas, ela inseriu a chave de prata. Ela girou com um suave clique, e o buraco brilhou com uma luz dourada e quente.
"Bem vinda, viajante!" disse uma voz pequena.
"Esperando por mim?" Ella perguntou, com os olhos arregalados de admiração. "Sim," disse Finn, balançando a cauda. "Nossa terra, Luminara, está em perigo. O Cristal dos Sonhos, que mantém nosso mundo brilhante e cheio de magia, desapareceu. Sem ele, tudo vai se apagar.
Ella não hesitou. "Claro que vou ajudar!"
Finn a levou pela floresta cintilante, explicando que o Cristal dos Sonhos havia sido roubado por um gigante rabugento chamado Grumblethorn, que vivia nas Nuvens Nebulosas. Enquanto viajavam, Ella enfrentou todo tipo de desafios. Ela e Finn tiveram que atravessar um rio de xarope dourado borbulhante pulando em lírios flutuantes feitos de doce. Ela subiu uma colina imponente onde o vento tentava empurrá la para trás e resolveu um enigma apresentado por uma coruja falante que guardava o caminho.
Finalmente, Ella e Finn chegaram às Nuvens Nebulosas. As montanhas eram feitas de nuvens fofas e macias que brilhavam levemente no céu roxo. No meio do pico mais alto estava a caverna de Grumblethorn.
"Cuidado," sussurrou Finn. "Grumblethorn é muito rabugento e adora guardar tesouros só para ele. " Ella foi com cautela para dentro da caverna. Era enorme, com paredes feitas de prata brilhante e pilhas de objetos cintilantes espalhados por toda parte moedas de ouro, joias brilhantes e até uma chaleira de ouro. No centro da caverna, em um pedestal de pedra, estava o Cristal dos Sonhos. Ele brilhava suavemente, enchendo a caverna com uma luz quente e mágica.
Ella se aproximou do pedestal, mas assim que estendeu a mão para pegar o cristal, uma voz profunda ressoou "Quem se atreve a entrar na minha caverna?"
Grumblethorn se sentou, esfregando os olhos. Ele era enorme, com uma barba espessa e uma expressão carrancuda.
Grumblethorn ficou carrancudo. "Mas ele é tão bonito," ele grunhiu. "Eu só queria guardá lo para mim. "
Ellla pensou por um momento. "E se eu encontrar algo que seja tão bonito quanto?" ela ofereceu.
Ella revirou os bolsos e encontrou a chave de prata. Ela a ergueu e ela brilhou à luz da caverna. "Esta chave é mágica," disse ela. "Ela me levou a esta maravilhosa aventura.
Os olhos de Grumblethorn se iluminaram. "Uma chave mágica? Para mim?" Ele pegou a chave e sorriu com um grande sorriso cheio de dentes que o fez parecer muito menos assustador. "Obrigado, pequena. Você pode pegar o cristal. " Ella cuidadosamente pegou o Cristal dos Sonhos e ela e Finn correram de volta para Luminara. Assim que colocaram o cristal de volta em seu lugar de direito, no topo da Árvore do Cristal, toda a terra parecia ganhar vida. As cores ficaram mais vibrantes, o ar se encheu com o som de risadas, e as criaturas mágicas dançaram de alegria.
"Você nos salvou, Ella," disse Finn, com seu pelo dourado brilhando à luz. "Luminara sempre lembrará de sua coragem. "
Uma brisa suave girou ao redor de Ella, e antes que ela percebesse, estava de volta a Willowbrook, parada à beira do riacho. A chave de prata tinha desaparecido, mas seu coração estava cheio de felicidade e encantamento. Desde aquele dia, Ella nunca parou de explorar. E embora nunca encontrasse o caminho de volta para Luminara, ela sempre acreditou que em algum lugar, em uma terra mágica muito distante, o Cristal dos Sonhos ainda brilhava intensamente, graças à sua aventura.
E assim, os dias de Ella foram preenchidos com curiosidade, coragem e a promessa de novas descobertas, provando que até mesmo a menor chave pode destrancar as maiores aventuras.
Fim.
Pelo riacho cintilante atrás de sua cabana.
A palavra Pertencer estava escrita nela.
Uma criatura parecida com uma raposa dourada com uma cauda emplumada.
O Cristal dos Sonhos estava faltando.
Um gigante chamado Grumblethorn o pegou.
Ela lhe deu a chave de prata como um tesouro especial.
Luminara se tornou brilhante, colorida e mágica novamente.
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