Em uma manhã fresca de outono, Eliza se aventurou mais fundo na floresta do que jamais havia ido antes. As árvores pareciam mais altas, o ar mais fresco, e a luz do sol dançava em manchas douradas no chão da floresta. Ela estava seguindo um som suave e tinindo, quase como o sino de pequenos sinos. Seu coração disparou de excitação enquanto ela empurrava um emaranhado e tropeçava em uma pequena clareira. No meio da clareira, havia uma criatura diferente de tudo que ela já havia visto.
Era uma raposa, mas não uma comum. Seu pelo brilhava em matizes de prata e ouro, e seus olhos brilhavam como pequenas estrelas.
Eliza se agachou lentamente, seu coração batendo forte. "Olá," ela sussurrou. "Você é linda. Você. você é mágica?" A raposa piscou, e para a surpresa de Eliza, ela falou. Sua voz era suave e melódica, como o farfalhar das folhas ao vento. "Me chamam de Liora.
Os olhos de Eliza se arregalaram, sua curiosidade transbordando. "O que você está fazendo aqui? Por que você está usando esse frasco brilhante?
Liora hesitou, então se aproximou. "Este frasco contém um fragmento de luz estelar. É meu dever protegê lo. Venho do Reino do Crepúsculo, um lugar onde as fronteiras entre magia e realidade se confundem. Mas estou em apuros e temo que não posso completar minha missão sozinha.
O coração de Eliza se encheu de medo e excitação. "Eu vou te ajudar," disse sem hesitar. "Me diga o que fazer!" Liora estudou a garota por um momento, então acenou com a cabeça.
E assim começou sua amizade improvável. Liora explicou que o frasco de luz estelar era crucial para manter o equilíbrio entre o mágico Reino do Crepúsculo e o mundo humano. Um ser sombrio conhecido como Voidling buscava roubá lo, e se a luz estelar caísse em suas mãos, ambos os mundos seriam mergulhados em uma escuridão eterna.
Nos dias seguintes, Eliza e Liora viajaram juntas pela floresta, procurando um portal escondido que as levaria ao Reino do Crepúsculo. Ao longo do caminho, enfrentaram muitos desafios. Uma vez, foram encurraladas por uma matilha de lobos com olhos vermelhos brilhantes, criaturas corrompidas pela magia negra do Voidling. Eliza, pensando rapidamente, usou um fragmento de vidro refletivo que havia coletado para capturar a luz do sol e cegar os lobos, permitindo que escapassem.
Outra vez, encontraram um rio muito largo e rápido para atravessar.
Finalmente, elas chegaram ao antigo carvalho que ocultava o portal para o Reino do Crepúsculo. Suas raízes retorcidas formavam um arco, e dentro do arco brilhava uma luz prateada. Mas antes que pudessem passar, o chão tremeu e o ar esfriou. Uma figura sombria surgiu das árvores, sua forma se contorcendo e se retorcendo como fumaça.
O Voidling as havia encontrado.
Mas Eliza recusou. "Somos uma equipe, lembra? Eu não vou te deixar enfrentar isso sozinha.
O Voidling riu, um som gelado que ecoou pela floresta. "Que tocante," ele zombou. "Mas seu laço não é páreo para meu poder. " A batalha que se seguiu foi feroz. Os tentáculos de escuridão do Voidling lançavam se, tentando arrancar o frasco de luz estelar do pescoço de Liora.
À medida que a luta se desenrolava, Eliza percebeu algo o Voidling parecia enfraquecer sempre que era atingido pela luz. Ela teve uma ideia, mas era arriscada. "Liora!" ela gritou. "Preciso que você confie em mim!
Sem esperar uma resposta, Eliza pegou o frasco brilhante do pescoço de Liora e o segurou alto. A atenção do Voidling se virou para ela, e ele se lançou. No último segundo, Eliza lançou o frasco para o ar, mirando para um feixe de luz solar que penetrava pelas árvores. O frasco se quebrou, e a luz estelar explodiu em uma explosão de brilho, preenchendo a clareira com luz radiante. O Voidling soltou um grito estridente enquanto a luz o consumia, sua forma sombria dissolvendo se em nada.
"Você destruiu a luz estelar," disse Liora, sua voz tingida de admiração e tristeza.
Eliza balançou a cabeça, apontando para os fragmentos. "Não destruída. Espalhada. Olhe. Para a surpresa delas, pequenos fragmentos da luz estelar começaram a mergulhar na terra, nas árvores, no próprio ar ao seu redor. A floresta parecia ganhar vida com uma nova energia mágica. O portal para o Reino do Crepúsculo brilhava mais do que nunca.
"A luz estelar se tornou parte deste mundo," disse Liora, sua voz cheia de admiração. "Você criou um novo equilíbrio, Eliza. Um que o Voidling nunca poderá perturbar.
Com o perigo afastado, era hora de Liora retornar ao seu reino. A despedida foi agridoce. "Você me ensinou algo importante, Eliza," disse Liora. "Até as amizades mais improváveis podem mudar o mundo. Nunca duvide do poder da bondade e da coragem. " Eliza abraçou sua amiga mágica com força. "E você me ensinou que a magia não está apenas em contos de fadas.
Liora sorriu, seus olhos estelares brilhando uma última vez antes de atravessar o portal e desaparecer.
Eliza retornou à sua vila, para sempre mudada. Ela continuou suas explorações, mas agora olhava para o mundo com novos olhos, notando a magia em cada amanhecer, em cada gota de chuva, em cada sussurro do vento. E embora nunca tivesse visto Liora novamente, muitas vezes sentiu a presença da raposa, especialmente quando a luz do sol dançava assim pelas árvores. Os habitantes da vila também começaram a notar uma mudança. A floresta parecia mais vibrante, o ar mais vivo. E embora nunca entendessem a verdadeira razão, não podiam deixar de sentir que a garotinha curiosa com a imaginação selvagem tinha algo a ver com isso.
Assim, a história de Eliza se tornou uma lenda, uma história passada de geração em geração como um lembrete de que a amizade, não importa quão inesperada, tem o poder de iluminar até os mundos mais sombrios.
O fim.
Pedras, penas e gravetos
Uma raposa mágica com pelagem brilhante de prata e ouro
Um pedaço de luz estelar
Para proteger a luz estelar do Voidling
Um pedaço de vidro brilhante
Liora fez uma ponte mágica de luz
Isso fez a floresta mágica e brilhante
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